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20 DE JANEIRO (1942) - 2º MARCO HISTÓRICO DE SCHOENSTATT

Recordamos a decisão do nosso Pai e Fundador, P. José Kentenich, de – com total liberdade interior – não aceitar um segundo exame médico e, assim, ser enviado para o campo de concentração de Dachau.

Pós-Dachau

O Padre Kentenich regressa em Maio de 1945 e, para grande surpresa da Famíliaz de Schoenstatt, anuncia que começa agora uma etapa de mais luta de de mais ciompromisso que a etapa anterior. Não tira férias depois desses anos de tanto sofrimento físico e moral, mas pede a Schoenstatt que "saia das catacumbas" - é a expressão que utiliza, e diz: "Nós temos agora que fazer chegar à Igreja a experiência que temos feito nestes anos de Dachau." (Video comentado por Padre Angel Strada - Ano do Pai, 2011)


Introdução – 20 janeiro

Todos os anos, o dia 20 de Janeiro é importante para a Família de Schoenstatt.

Recordamos a decisão do nosso Pai e Fundador, P. José Kentenich, de – com total liberdade interior – não aceitar um segundo exame médico e, assim, ser enviado para o campo de concentração de Dachau. Este acontecimento marcou para sempre a história do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
A Sua atitude, assumida à luz da fé, acerta com a vontade divina e assim, ele oferece a sua prisão a fim de conquistar a liberdade interior para seus filhos espirituais. O Seu maior anseio, era que por meio de sua pedagogia, poder educar o homem interiormente livre, capaz de decidir-se com ousadia e convicção pelos mais elevados ideais.
Destituído de sua liberdade exterior na prisão, o Pe. Kentenich mantinha intacta e inabalável sua liberdade interior e sempre educou personalidades livres.

O que viveu o Pe. Kentenich nos dias que antecederam ao 20 de janeiro?

Desde setembro de 1941, o Pe. Kentenich estava prisioneiro da Gestapo, a polícia secreta de Hitler. A prisão funcionava no prédio de um antigo convento carmelita, numa cidade perto de Schoenstatt. Graças a dois guardas que ousavam levar clandestinamente correspondência ao Pe. Kentenich, manteve-se um contacto frequente entre a Família de Schoenstatt e o seu Fundador.

No dia 13 de janeiro de 1942, a Gestapo submeteu o Pe. Kentenich a um novo interrogatório, ameaçando enviá-lo para o campo de concentração de Dachau. Na verdade, essa deportação correspondia a uma sentença de morte, pois poucos sobreviviam aos campos de concentração. Pe. Kentenich foi submetido a um exame médico, para constatar se estava apto para ser enviado para o campo. O exame foi uma mera formalidade: nem os pulmões, nem o coração foram auscultados. Apesar da sua saúde precária, foi declarado apto. No dia seguinte, chegou a Schoenstatt um bilhete escrito pelo punho do Pe. Kentenich: "Acabo de ser examinado em vista do campo de concentração. Resultado: apto para o campo. Mas ninguém deve preocupar-se por causa disso".

A partir desse momento, os dirigentes de Schoenstatt começaram a procurar todas as possibilidades para evitar que fosse enviado para Dachau. Conseguiram que o médico da prisão aceitasse examiná-lo novamente, desde que o Pe. Kentenich o solicitasse por escrito. Então o médico, talvez, o declarasse inapto para o campo.

O Pe. Kentenich encontrava-se perante uma decisão crucial: Devia assinar esse pedido ou não? O que Deus queria dele? "A inquietação provocada por esta tensão não me abandonava – diria o Pe. Kentenich mais tarde – foram dias terríveis. Interiormente lutei e rezei. Não tive nenhuma visão, nenhum sonho, nem sequer uma iluminação especial. Na luta solitária contava apenas com a simples fé na Providência. (...) Horas seguidas andei para cá e para lá na minha cela: lutava, rezava e não sabia o que fazer".

A noite de 19 para 20 de janeiro foi para o Pe. Kentenich uma vigília de oração. De madrugada, durante a Santa Missa (que celebrava clandestinamente), mais precisamente no momento da consagração, recebeu a certeza interior sobre o que devia fazer: Não devia procurar a liberdade graças a meios humanos, mas através da entrega total da Família de Schoenstatt a Deus. Assim, afirmou: "De coração, sacrifico a minha liberdade exterior para que nunca falte à Família de Schoenstatt a liberdade interior".

Neste tempo, em que a posição do Pe. Kentenich como Pai e Fundador é novamente atacada por calúnias levantadas contra a sua pessoa e o seu carisma, fica a pergunta a cada um de nós: como podemos reconhecer e dar um sim à vontade de Deus, também quando ela nos leva a optar pelo mais difícil?

Que o Pe. Kentenich interceda junto a Deus por cada um de seus filhos espirituais, para que saibamos seguir os seus passos.

(Autor - Liga das Mães de Lisboa - 20/01/2021, in 18 Schoenstatt)

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