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sexta, 18 novembro 2022

O MEU TRIBUTO AO PADRE KENTENICH

Por: Paula Roncon - Schoenstatt Lisboa - 18 Novembro 2022

A Paula pertnceu aos grupos da Juventude Feminina e  fez a sua AA em 18 Out 1964
Encontrou-se com o Pai Fundador em Schoenstatt no verão 1967.
Casou com o Francisco Vilhena que teve a graça da sua conversão no Ano Centenário Fundador.
Foram o primeiro Matrimonio celebrado no Santuário, 29 de Novembro de 1975
Consagraram o seu SL em 17/03/1986, como Tabor da vida e da esperança, são casal Militante desde 29/11/1993
No Apostolado fizeram parte do grupo de lançamento primeiras AA no Santuário e na paróquia de Paço Arcos
Foram Missionários da Campanha da Mãe Peregrina, que consideram a sua missão mais importante como casal
A Paula tem inúmeros escritos publicados sobrea história do Santuário e artigos sobre o PK e a geração fundadora-

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Este o meu tributo àquele que sempre reconheci como um grande pensador – José Kentenich, o Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt -, para o qual fui convidada a participar e contactei, pela primeira vez, há sessenta anos atrás, naquele dia memorável de 18 de Outubro de 1962

Ano de 1989 – Peregrinação a Schoenstatt em família

Difícil se torna não me remeter à homenagem que os nossos filhos lhe prestaram por escrito, no livro de “memórias”, após visita à Casa Museu – P Kentenich, quando peregrinámos a Schoenstatt.

Dizem que tu morreste mas eu acho que estás vivo. Obrigada por teres curado o meu primo-Filipa de 8 anos

Tu aqui és rei! Obrigada por teres construído este lugar – João Paulo de 12 anos

Gratidão foi o sentimento que nos levou a permanecer uma semana neste lugar santo, na viagem de digressão pela Europa. Gratidão pelo regresso à Igreja, do meu marido, Francisco Vilhena, psiquiatra e psicoterapeuta de profissão, no ano de 1985 por altura do centenário do nascimento do Pe. Kentenich.

Gratidão também, dirigida ao nosso pai e fundador pela sua intercessão na cura do nosso sobrinho, um jovem de 17 anos em coma, hospitalizado durante quase seis meses.

Ano de 1985 – Centenário do Nascimento do Pe. Kentenich

E como passar indiferente à conversão do meu marido, por intercessão do nosso pai e fundador, no ano centenário do seu nascimento? E o que dizer da sua adesão à cosmovisão que o Pe. Kentenich nos oferece assim como a proposta de unir a fé à vida, a fé à ciência? Recordo o seu espanto ao ler o livro A luz de Cristo, ainda mal conhecendo Schoenstatt, e o seu comentário: há aqui referências que são do meu foro, e o Pe Kentenich descreve-as com exactidão e clareza, certamente conhecia Freud…

Como sentinelas na hora da rendição

Hoje, face a tantas interrogações sobre a vida do Padre José Kentenich, e impedimentos ao seu processo de beatificação, pergunto-me muitas vezes se um dia alcançaremos a “terra prometida”… quem sabe, talvez.

Quando, como sentinelas na hora da rendição, anunciarmos a luz do dia prestes a irromper, sempre que fizermos dos testemunhos de vida, uma oferta para aqueles que ainda não o conhecem. Sempre que o homenagearmos, tornando-nos merecedores do Pai que Deus preparou para este Obra de renovação da Igreja, assumindo o seu legado e confiando-nos à sua intercessão, como filhos frente ao Pai.

Schoenstatt – um tesouro a descobrir

O que encontrei eu, de tão especial em Schoenstatt, precisamente há sessenta anos?

Aqui cresci no meio de crises próprias dos meus catorze anos de idade. Aqui vivenciei o Deus da vida, ao olhá-Lo na vida e na história. Aqui experimentei em permanência, a presença e o acolhimento dos Institutos Femininos de Schoenstatt, na sua missão de nos conduzir ao Santuário e nos colocar nos braços da Mãe Três Vezes Admirável, para nela nos encontrarmos com Jesus, seu Filho.

Como tantos outros aliados da MTA, experimentei também, no acompanhamento dos Padres de Schoenstatt, o quanto têm acalentado em nós, o anseio pela santidade da vida diária. Neles vimos espelhado o próprio Fundador de Schoenstatt cujo trato alguém definiu como um misto de proximidade e distância…

Schoenstatt, este tesouro escondido até que a Igreja reconheça no Padre Kentenich uma vida de santidade e de fidelidade ao carisma e missão que Deus lhe confiou: o de anunciar ao mundo as glórias de Maria!

E, pela Aliança de Amor com Nossa Senhora, devolver aos homens e mulheres do nosso tempo, os vínculos naturais e sobrenaturais que nos permitam melhor captar o Amor Misericordioso de Deus Trino.

É pois, minha convicção o que refere um provérbio indiano: há apenas três coisas no mundo que se ocultam mas por pouco tempo - o sol, a lua e a verdade.

Ler 1121 vezes Modificado em sexta, 17 novembro 2023 13:35
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